O tema plano de aposentadoria está cada vez mais em alta no Brasil. E não é para menos: dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) mostram que o envelhecimento da população avança em ritmo acelerado, ao mesmo tempo em que a sustentabilidade do INSS enfrenta desafios.
De acordo com a Secretaria de Previdência, o déficit da Previdência Social em 2023 ultrapassou R$ 290 bilhões, o que reforça a necessidade de buscar alternativas para complementar a aposentadoria pública. Além disso, uma pesquisa da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi) revelou que apenas 24% dos brasileiros possuem algum tipo de reserva para a aposentadoria.
Neste cenário, entender as opções de planos de aposentadoria além do INSS torna-se essencial para garantir qualidade de vida e segurança financeira no futuro.
Por que contar apenas com o INSS é arriscado?
O INSS continua sendo a principal fonte de aposentadoria no Brasil, mas depender exclusivamente dele pode trazer limitações:
- Baixo valor do benefício: em 2024, o teto pago pelo INSS é de R$ 7.786,02, mas a maioria dos aposentados recebe apenas um salário mínimo.
- Alterações nas regras: reformas da Previdência aumentaram idade mínima e tempo de contribuição, dificultando o acesso.
- Descompasso com o custo de vida: os reajustes muitas vezes não acompanham a inflação real dos gastos de saúde, moradia e alimentação.
Por isso, um plano de aposentadoria complementar é cada vez mais necessário para manter o padrão de vida desejado.

Opções de plano de aposentadoria no Brasil
Previdência privada (PGBL e VGBL)
A previdência privada é uma das alternativas mais conhecidas. Existem dois modelos principais:
- PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) → indicado para quem faz declaração completa do IR. Permite deduzir até 12% da renda tributável.
- VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) → mais vantajoso para quem declara IR no modelo simplificado. Não permite dedução, mas o imposto incide apenas sobre os rendimentos.
Ambos oferecem flexibilidade de aportes e possibilidade de resgate ou renda vitalícia no futuro.
Tesouro Direto e renda fixa
Investimentos em Tesouro IPCA+ ou CDBs de longo prazo são opções para quem busca segurança. O Tesouro, por exemplo, garante correção pela inflação mais juros, o que protege o poder de compra da aposentadoria.
Fundos de investimento
Fundos multimercados ou de ações podem ser usados como complemento. Apesar de maior risco, podem trazer retornos acima da inflação no longo prazo.
Imóveis para renda
Comprar imóveis para aluguel ainda é uma estratégia comum, mas exige alta liquidez inicial e envolve custos com manutenção e vacância.
Planos empresariais (benefícios corporativos)
Algumas empresas oferecem planos de previdência corporativos, com aportes compartilhados entre empresa e colaborador. Esse tipo de benefício potencializa a formação da reserva.
Estratégias para montar seu plano de aposentadoria
Não basta escolher apenas uma opção: o ideal é criar uma carteira diversificada. Algumas práticas recomendadas:
- Começar cedo: quanto antes se inicia, menor o esforço mensal.
- Definir objetivos claros: padrão de vida desejado, idade para parar de trabalhar, despesas previstas.
- Automatizar aportes: evitar depender apenas da disciplina pessoal.
- Revisar periodicamente: alinhar carteira às mudanças de renda, mercado e objetivos.
- Considerar a inflação: planejar sempre em valores reais, não nominais.
Um estudo da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA) mostrou que apenas 7% dos brasileiros se sentem preparados para aposentadoria. Isso mostra como a falta de planejamento ainda é um obstáculo cultural no país.
O papel da tecnologia na gestão do plano de aposentadoria
Muitos empreendedores e profissionais enfrentam dificuldade em acompanhar gastos, lucros e investimentos de forma organizada. É nesse ponto que a tecnologia atua como aliada.
Softwares de gestão financeira pessoal e empresarial permitem consolidar contas bancárias, categorizar despesas automaticamente e gerar relatórios inteligentes, facilitando a tomada de decisão.
Assim, o planejamento de aposentadoria deixa de ser uma tarefa distante e passa a fazer parte do dia a dia, com dados claros e organizados.

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Conclusão
Montar um plano de aposentadoria além do INSS é uma necessidade para quem busca tranquilidade financeira no futuro. Opções como previdência privada, renda fixa, fundos e imóveis oferecem caminhos viáveis, mas exigem planejamento, disciplina e visão clara dos objetivos.
Com o apoio da tecnologia, como o SemContas, fica mais fácil organizar as finanças, automatizar controles e tomar decisões inteligentes.
O futuro financeiro não deve ser deixado para depois. Quanto antes você começar, menor será o esforço para garantir uma aposentadoria confortável e segura.